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O Itarirú
Pedrinha

I
 
II

Com ciúmes do rio Branco,
O mar jogou no barrranco
Esta bela embarcação;
O seu mastro está pendente;
Seu bojo vibra fremente
Preso na areia do chão

Que importa essas praias belas?
Este céu cheio de estrêlas?
Se a areia o quer sepultar?
Õh mar, manda tuas vagas
Levá-lo para outras plagas,
Ser livre, Vogar, Vogar...

 
 

Deixa que enfrente a procela,
Que siga a rota da estrêla,
Navegar é seu destino...
Não é justo que êsse barco
Que nasceu num mar tão grande...
Morra num rio pequenino...

Porque o prende esta areia,
Traidora e alva sereia,
Em seu abraço fatal?
É preferível a morte
Ser prisioneiro e má sorte
Viver em ânsia mortal.

Óh mar, ajuda teu filho,
Risca na areia um trilho.
P'ra o Itarirú libertar;
Levantem ondas gigantes,
Estalem trovões vibrantes
Seja pai, oh mar, oh mar...

 
 
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