Tens
a luz fraca, oh! lampião de querozene |
Só
iluminas a tapera do sertão |
És desprezado na
mansão aonde outrora, |
Iluminavas
com garbor grande salão |
Assim também, oh!
lampião de querozene, |
Eu vou vivendo nesta fria
solidão; |
Só
a saudade persistente e magoada |
É que ilumina o
meu pobre coração |