Nos anos 70, ele clamava em vão para que o Maciço
da Juréia e sua região, fossem salvos da destruição.
Naquela época a Prefeitura de Iguape aprovara um enorme
plano de loteamento da planície costeira local.
Paralelamente, aquela área fora escolhida para a construção
de Usinas Nucleares, pelo governo militar.
ZWARG junto com outros conservacionistas de Peruíbe e região,
realizaram diversas manifestações públicas
em Itanhaém, Peruíbe e Iguape, exigindo o cancelamento
do plano de loteamento da costa local, bem como, mais tarde, fizeram
atos públicos contra a instalação de Usinas
Nucleares na área. Ele e seus companheiros, na época,
eram considerados loucos.
Graças, em grande parte, a sua ação pessoal,
em 12/12/1977, o Conselho do Patrimônio Histórico
e Artístico do Estado de São Paulo - CONDEPHAAT
- decidiu tombar o Maciço da Juréia. Em 1985, finalmente,
foi tombado de fato e de direito.
Em 1987, com a Lei nº 5.649, foi criada pelo Governo do Estado
a ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA JURÉIA-ITATINS,
protegendo cerca de 80.000 hectares de Mata Atlântica.
Tal área, abrange partes dos Municípios de Iguape,
Peruíbe, Itariri e Miracatu.
CONCLUSÃO: devido ao modesto e admirável trabalho
de ERNESTO ZWARG, de Itanhaém, e outros, por exemplo o
PASCHOALINO de Peruíbe, hoje, o Brasil e o Mundo ganharam
esta enorme área de proteção ambiental, além
de ser erradicado o incrível perigo de radiação
nuclear para todos os habitantes do litoral sul de São
Paulo, pelo cancelamento das obras de implantação
de Usinas Nucleares na área.
Este é o ZWARG.